Pesquisadores exploram possível ligação entre medicamentos e risco de demência

O Dr. Neel Anand, especialista em coluna vertebral que não participou do estudo, observou: “A melhor maneira de comprovar uma ligação real seria comparar pessoas que tomam apenas gabapentina com aquelas que não a tomam. Ainda assim, esses resultados nos lembram de ficarmos alertas e atentos ao uso a longo prazo.”

O que os pacientes podem fazer
Se você ou um ente querido toma gabapentina, a mensagem não é para entrar em pânico ou interromper o medicamento repentinamente — isso pode ser perigoso. Em vez disso, considere estas etapas:

Converse com seu médico. Pergunte se os benefícios ainda superam os riscos para a sua situação específica.

Revise suas prescrições regularmente. Muitos idosos tomam vários medicamentos. Um farmacêutico ou médico pode ajudar a identificar sobreposições ou medicamentos desnecessários.

Cuide da saúde do cérebro. Mantenha-se ativo, siga uma dieta equilibrada rica em frutas, vegetais e ômega-3 e mantenha-se social e mentalmente engajado.

Conheça os sinais de alerta. Se você notar aumento de esquecimento, confusão ou mudanças na comunicação, informe imediatamente seu profissional de saúde.

O panorama geral
Esta pesquisa não prova que a gabapentina causa demência — apenas que pode haver uma associação que merece investigação adicional. Como observou o Professor Ian Maidment, da Universidade de Aston, “Ainda não há consenso”.

O que está claro é que, à medida que nossa população envelhece, entender como os medicamentos comuns afetam a saúde da memória a longo prazo está se tornando cada vez mais urgente. Por enquanto, os pacientes podem se tranquilizar sabendo que a conscientização, as consultas regulares com os médicos e os hábitos diários saudáveis ​​continuam sendo ferramentas poderosas para proteger a saúde do cérebro.